quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Fé que cura

Fé que cura
“Em estudos realizados pela universidade de Duke…”
Você sabia que setenta e sete por cento das pessoas acreditam que Deus ocasionalmente intervém para curar pessoas com doenças graves?
Em razão disso, metade das faculdades de medicina norte-americana agora instrui rotineiramente seus alunos acerca da importância da fé no resultado dos tratamentos.
Em estudos realizados pela universidade de Duke, os pesquisadores perceberam que a oração intercessora, pode exercer um efeito significativo no resultado. Um estudo de mulheres inférteis tentando fertilização em vitro descobriu-se que 50% das mulheres recebendo orações intercessoras engravidaram, em comparação com 26% no grupo de controle.
Muitas pessoas não acreditam nas chances de cura através da fé, mas quase ninguém duvida que se pode adoecer devido a estresse, sofrimento ou luto. Ou seja, a falta de fé pode gerar um estado de espírito tão negativo, tão desacreditado que um turbilhão de emoções que ficam vagando pela nossa mente, não terá vazão e a ansiedade, a raiva, os medos, as angústias, poderá conduzir ao longo dos anos a doenças sérias que superam de longe as enxaquecas e gastrites.
Fonte: Menegatti

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Como fugir de nós mesmos?






Essa talvez seja uma das perguntas mais difíceis a serem respondidas.


Quando um viciado deseja se afastar das drogas, ele tem como manter a distancia dela;

Quando um alcoólico se torna abstênico, ele tem como se afastar da bebida, se manter longe
 dela, mas o que fazer quando o que nós queremos fugir está dentro de nós?

O que fazer quando temos que lutar contra nossa carne, nossos sentimentos, nós mesmos?

Ainda bem, que Deus nos mostra em Sua Bíblia pessoas que passaram pelas mesmas 
dificuldades.

Veja o que Paulo fala em Romanos 7:

"Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado.
Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim.
Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.
PORQUE NÃO FAÇO O QUE QUERO, MAS O MAL QUE NÃO QUERO, ESSE FAÇO.
Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim."

Paulo vivia uma constante luta com ele mesmo. Algumas ele ganhava, outras ele perdia, 
contudo, uma frase deixada por ele, faz muito sentido:

"Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte." (II Co 12).

Paulo, aprendeu que não era um super-herói. Ele era humano, pecador, normal. A diferença
 estava em não desistir, em manter o seu propósito:

"somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito." (II Co 3);
"Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. (II Tm 4.7).

Como Paulo, nós também, mesmo odiando o pecado, e buscando uma vida de santidade junto 
ao Senhor, também somos falhos
.
É importante a cada dia, como exercício diário, ocuparmos a nossa mente com o que é bom,
 agradável, de boa fama, puro (Fl 4.8), evitarmos pensamentos, ações, locais, que nos
 induzam ao erro. E principalmente ter sempre no coração o desejo de acertar, de buscar ao 
Senhor, de não desistir.

E Jesus não nos deixou sós nesta caminhada, enviou o Espírito Santo para nos ajudar.
Ele quer fazer parte disso.
Peça ajuda.
Na paz daquele que sempre nos estende a mão e permanece de braços aberto.
Felipe HeiderichPastor e apresentador de TV

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A responsabilidade é minha



(Ezequiel 33 : 10-20).
Os desejos que Deus tem para o ser humano são maravilhosos, Ele jamais desejaria a morte de qualquer um que seja. E o Seu principal desejo é se reconciliar com o homem, é ter de volta comunhão com o ser humano.
Por causa de Adão e Eva, fomos separados de Deus, o nosso pecado nos separou, “Pois são os pecados de vocês que os separam do seu Deus, são as maldades que fazem com que Ele se esconda de vocês e não atenda as suas orações” – (Isaías 55:2), mas esse não é um desejo de Deus.
Por causa do pecado fomos alienados, não enxergamos mais a vontade de Deus para cada um de nós. Isso é a rebelião do ser humano contra Deus.
Alguns podem dizer, eu não peco contra Deus! Mas se isso fosse verdade a Palavra de Deus seria mentirosa, pois ela diz: “Todos pecaram e destituídos, (separados), estão da glória de Deus” – (Romanos 3:23), ela não faz separação dizendo alguns pecaram, mas é clara, “TODOS”. Sendo assim, eu faço parte desse “todos” e você também faz.
E isso é um dilema na nossa vida: De um lado Deus, como um pai amoroso, que quer nos ter próximos a Ele, e de outro lado nossa insistência em pecar e permanecer separados de Deus.
Achamos que já estamos fazendo muito de ir a igreja todos os domingos, já estamos dando nosso “dízimo”, com os outros dias da semana faço o que eu quiser da minha vida.
E esse pecado acaba se tornando um peso para nós, acaba nos consumindo, “Tu, pois, filho do homem, dize à casa de Israel: Assim falais vós, dizendo: Visto que as nossas transgressões e os nossos pecados estão sobre nós, e nós desfalecemos neles, como viveremos então?” – (v. 10). Causando até a morte muitas vezes, mas Deus diz que não se alegra com a morte de um pecador, e que o desejo dEle é que parassem de fazer o mal e vivesse. “Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?” – (v. 11).
Mas as coisas não são bem assim.
O que podemos fazer para mudar essa situação?
A Palavra de Deus nos ensina, se queremos aprender: “O ensinamento verdadeiro e que deve ser crido e aceito de todo coração é este: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior” – (I Timóteo 1:15). E por que Ele fez isso? Para demonstrar amor, por cada um de nós, “Mas Deus nos mostrou o quanto nos ama: Cristo morreu por nós, quando ainda vivíamos em pecado” – (Romanos 5:8).
Ele não esperou que pecássemos para depois se entregar na cruz, por cada um de nós, mas tomou a atitude, sabendo que pecaríamos. E por ter amor incondicional por cada um de nós já se remiu antes.
Muitas vezes fazemos esse ato inválido, sem valor. Talvez precisemos que Ele faça novamente a cada dia, precisamos ver Ele tomar novamente essa decisão, pois o que Ele fez a mais de dois mil anos, já não tem mais valor.
De nada adianta acertarmos 100 vezes e errar apenas uma, nosso pecado vai nos encaminhar ao inferno. Mas quando nos arrependemos e mudamos nossa vida, não importam mais os sem erros que cometemos e sim esse acerto, recebemos salvação através desse acerto.
Quando vamos a um médico, e estamos com algum problema, o médico nos diz para mudarmos algumas atitudes de nossa vida, como alimentação, por exemplo, se não vamos morrer. Se quisermos viver nós acatamos a decisão do médico prontamente, pois ele sabe o que está dizendo.
Mas quando se trata da Palavra de Deus, muitos de nós duvidamos, posso pecar à vontade, Deus não vai me matar, pois Ele é um Deus de amor. A Palavra é clara: “eu gostaria que parassem de fazer o mal e vivessem…” (v.. 11), o que Ele quer dizer é que se continuarmos a fazer o mal, pecarmos, vamos morrer.
Acreditamos mais nos homens, e pensamos que as coisas escritas na Palavra de Deus, foram escritas para aquela época, para aquele tempo, e não para hoje, não para mim, “Todavia os filhos do teu povo dizem: Não é justo o caminho do Senhor; mas o próprio caminho deles é que não é justo”, – (v. 17). Esse é o engano que o diabo tem colocado em nossas vidas.
E Como buscar a reconciliação?
Primeiro devemos aceitar o fato de que somos pecadores, separados de Deus e dos seus propósitos para nossa vida.
Só podemos retornar para os braços do pai, quando acreditamos que Ele tem o melhor para cada um de nós.
Depois devemos ter Fé, recebendo Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor: “Porém aos que creram nEle e o receberam, a estes deu o direito de se tornarem filhos de Deus” (João 1:12). Não basta aceitarmos Jesus como Salvador pessoal, somente esse ato nos faz conhecedor que Ele pode salvar, mas quando o recebemos como o Senhor de nossas vidas, nossas atitudes mudam, pois nos preocupamos com o que Ele pensa de nós, como ele nos vê. Quando trabalhamos e temos um chefe, sempre nos preocupamos com o que ele acha do nosso serviço, procuramos fazer sempre o melhor quando o chefe está perto, mostrar que estamos trabalhando bem, para impressioná-lo. Mas quando se trata do Senhor, não damos muita importância a isso, e levamos nossa vida de qualquer jeito.
Conclusão
Devemos mudar nossas atitudes, voltar ao primeiro amor, buscar a vontade do Senhor para nossas vidas. O Senhor não quer perder nenhum dos seus. Ele tem o melhor para nossas vidas.
Ele quer o melhor para nossas vidas, “Eu mesmo serei o pastor do meu rebanho e encontrarei um lugar onde as ovelhas possam descansar. Sou eu, o Senhor Deus, quem está falando. Procurarei as ovelhas perdidas, trarei de volta as que se desviaram, farei curativos nas machucadas e tratarei das doentes” – (Ezequiel 34 : 15 e 16ª). Aqui podemos ver a confirmação do amor que Deus tem por cada um de nós, e o cuidado por nós. Ele se preocupa com os seus.
Que Deus nos abençoe.
Pastor Wanderley

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Arrependam-se




Lucas 15: 1-7 -> Certa ocasião, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram perto de Jesus para o ouvir. Os fariseus e os mestres da Lei criticavam Jesus, dizendo:
— Este homem se mistura com gente de má fama e toma refeições com eles.
Então Jesus contou esta parábola:
— Se algum de vocês tem cem ovelhas e perde uma, por acaso não vai procurá-la? Assim, deixa no campo as outras noventa e nove e vai procurar a ovelha perdida até achá-la.Quando a encontra, fica muito contente e volta com ela nos ombros. Chegando à sua casa, chama os amigos e vizinhos e diz: “Alegrem-se comigo porque achei a minha ovelha perdida.”
— Pois eu lhes digo que assim também vai haver mais alegria no céu por um pecador que se arrepende dos seus pecados do que por noventa e nove pessoas boas que não precisam se arrepender. (versão NTLH)
O pastor havia perdido uma de suas cem ovelhas. Noventa e nove delas ficaram no campo, enquanto o pastor havia ido buscar a que havia se perdido. Esse pastor se preocupa com o que é dele mesmo, não?! Mas, será que não é por ganância que ele resolveu buscar a que se havia perdido? Além do que, ele tinha mais noventa e nove, não é?!
Não, não foi por ganância, mas sim por amor. Um verdadeiro amor que quebra barreiras e atravessa fronteiras só para conseguir o que é seu de volta.
O pastor amava aquela ovelha perdida. Para ele, faria muita falta não ter ela no rebanho. Ela era especial e fundamental para ele. Não havia outra no rebanho que pudesse substituí-la, pois ela era única. – É assim que você é para Deus!
Você é único e insuperável. Não há outro que possa ficar em seu lugar diante de Deus. Se você saiu do caminho do Senhor, prepare-se pois o Bom Pastor (Jesus) irá lhe buscar. Deus deu o sangue de Seu único Filho em troca de você, por isso, não resista a voz do Senhor, que lhe chama.
Você pode não se achar importante mas, Deus se preocupa muito contigo. Não se importe com os problemas, as dores e as tribulações, o importante mesmo é você estar firme com Deus. Deus não traçou um plano para tua vida que irá acabar na dor ou no pecado. Pois para você, Ele tem um lugar no Reino dos Céus.
Arrepender-se é mudar de vida e de direção. Se a tua vida está no erro, mude-a para estar em Deus e em Sua Palavra. Se você está no pecado, aceite a correção do Senhor, se arrependa do que faz de errado e viva sua vida para Cristo. Pois o foco é Cristo.
Deus te ama muito e quer te dar o perdão e uma mudança de vida, hoje! Não se satisfaça com o mal, mas deixe-se guiar pela Palavra de Deus, pois há vida nela, e se você está perdido, é seguido ela (Palavra de Deus) que você encontrará a saída que tanto precisa.
Arrepena-se e converta aos caminhos do Senhor! Busque em primeiro lugar o Reino dos Céus e as demais coisas vos serão acrescentadas (Mt 6:33).
Deus te ama e que você seja feliz na Graça do Senhor em o Nome do Senhor Jesus! Amém!
Glórias sejam dadas à Deus Pai, Filho e Espírito Santo para todo sempre! Amém!
Pois foi Ele quem me inspirou a escrever este texto!!
Evangelista Lucas B. Gusmão
http://deusmensagem.blodgspot.com/

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

As vezes os amigos decepcionam




Texto: II Timóteo 4:9-18
A amizade nos traz algumas das maiores alegrias na vida, mas também pode causar dor imensa. Se você ainda não experimentou rejeição ou traição, você provavelmente algum dia irá experimentar. O apóstolo Paulo aprendeu a perdoar os outros por seus fracassos e reconciliar-se com eles, quando necessário. Vamos descobrir como ele lidou com a traição e o abandono por parte de amigos de confiança.
Amigos às vezes falham conosco.
A. Apesar da fidelidade de Paulo ao Senhor, seus amigos falharam. Eles não foram fiáveis, quando ele precisava desesperadamente deles (II Timóteo 1:15, 4:14-16).
B. Quais são algumas razões pelas quais amigos podem te abandonar em tempos de angústia? Eles…
1. Sentem-se inadequados e / ou não tem certeza de como ajudar.
2. Não querem ser identificados com você em um conflito, por medo de que poderiam acabar no lado perdedor.
3. São ciumentos e esperam vê-lo falhar.
4. Egoisticamente não querem sacrificar seu tempo para apoiá-lo.
5. Julgam você e, assim, desculpam-se da responsabilidade de ajudá-lo.
O perdão deve prevalecer.
A. Paulo respondeu à traição e o abandono com o perdão: “Na minha primeira defesa ninguém me apoiou, mas todos me abandonaram…” (II Timóteo 4:16). Tanto Jesus como Estevão disse algo semelhante nos momentos finais de suas vidas (Lucas 23:34, Atos 7:60).
B. Paulo praticava o que pregava; a importância do perdão. Não seja um amigo bons tempos, interessado apenas no que você pode obter de outra pessoa. Esteja disposto a ajudar mesmo aqueles que o maltrataram no passado. Esperar por uma chance de retribuir o que eles fizeram para você, indica que você tem um espírito que não perdoa.
A presença do Senhor nos sustenta.
A. Paulo foi capaz de perdoar, porque ele sabia que Deus nunca iria deixá-lo: “O Senhor esteve comigo” (II Timóteo 4:17). Embora os amigos de Paulo se foram, ele sabia que o Senhor estava com ele. Cristo promete a todos os crentes, “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hebreus 13:5).
B. O apóstolo foi capaz de perdoar, porque ele confiou em Deus para capacitá-lo: “O Senhor. . . fortaleceu-me, para que através de mim a pregação fosse cumprida, e todos os gentios a ouvissem” (II Timóteo 4:17). Paulo podia contar com a presença de Deus para cumprir sua vocação de anunciar o evangelho ao mundo (Filipenses 2:13). É bem provável que, as pessoas perseguirão a vós, e alguns de seus amigos vão abandoná-lo em tempos difíceis. Mas Deus prometeu que todas as adversidades com o tempo chegará a um fim (1 Pedro 5:10).
C. Ele foi capaz de perdoar, porque ele estava confiante de que Deus iria livrá-lo: “O Senhor me livrará de toda obra do mal, e me levará salvo para o seu reino celestial” (II Timóteo 4:18). O Pai pode nos livrar das dificuldades ou nas dificuldades (Isaías 43:1-4). Ele também nos resgata, trazendo-nos para casa para estar com Ele. Deus livrou Paulo, não permitindo que Nero o executasse. Quatro anos mais tarde, o governador cometeu suicídio. Ninguém pode violar os princípios de Deus e evitar o seu juízo.
Que tipo de amigo você é? Você é dedicado a todos aqueles que você ama? Ou você muitas vezes os decepciona? Talvez você é fiel, mas seus amigos sempre falham com você quando o problema vem. Feridas e rejeição são partes dolorosas, mas inevitável da vida. A cura está sempre disponível se você estiver disposto a perdoar. Você e eu podemos ter conforto em saber que o mais fiel amigo, o Senhor Jesus, nunca sai do nosso lado, ainda que todo mundo nos abandone.
Fonte: O Pregador 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Um aviso aos cristãos que pretendem pular carnaval


Em minha infância cristã, poucas estórias foram tão contadas como a de um jovem cristão e seu irresistível desejo de pular carnaval – a defini como estória por não poder comprovar sua veracidade. Conta-se que este, sempre no período de carnaval, se desviava e “curtia” os dias de folia regados a drogas, sexo, brigas e noites em claro. Ao término, no entanto, ele regressava à igreja dizendo-se arrependido e disposto a “voltar” para Jesus. Em que isso resultou? Jesus, não mais disposto a aturar sua inconstância, teria tirado-lhe as pernas em um acidente automobilístico, impedindo-o de pular carnaval. Desde então ele converteu-se e conta seu testemunho e a lição que aprendeu.
Pode parecer um pouco de exagero esse conto e questionáveis alguns pontos, mas não importa se essa estória é verídica. Ela evidencia a indecisão, muito real e comum para alguns cristãos. E essa indecisão quase sempre vem acompanhada de uma clara vergonha do Evangelho e em suas propostas e a ilustração sobre o carnaval é apenas um de tantos exemplos. Vergonha do Evangelho. Temos de admitir: há pessoas que alimentam esse sentimento e nessa pequena reflexão, eu te pergunto: por que alguns cristãos vivem meio que se renunciando sua identidade e ávidos por desfrutar das ofertas do mundo enquanto se escondem atrás de uma suposta espiritualidade? Não quero ser dogmático nesse assunto, mas há algumas respostas claras.
É fato que nós cristãos vivemos constantemente pressionados pelas posições que assumimos perante quase tudo em nossa sociedade. E essas posições são – ou deveriam ser – uma oposição à cultura que nos rodeia. Somos diariamente ridicularizados por nossas convicções acerca da fidelidade no casamento; da abstinência sexual antes dele; por não consumir drogas, lícitas ou ilícitas; por não festejar como o mundo festeja com todos os ingredientes que citei anteriormente. E, claro, o maior exemplo é o carnaval que, nesses dias, tem pagãos se deleitando na festa da carne e a maioria dos cristãos enclausurados em retiros. Mesmo o evangelismo nesse período é uma clara mensagem de oposição.
Essa grande guerra a que o crente em Jesus está exposto – sobretudo nós jovens – diz muito sobre nossa firmeza na fé. Enquanto alguns se mantêm inabaláveis e não cedem a essas pressões, outros, no entanto, se entregam. Para estes o que fica evidente é que algumas verdades basilares do Evangelho ainda não ganharam a dimensão que deveria em suas vidas. E sobre essas verdades, quero frisar uma. Vamos a ela:
“Por que não me envergonho do Evangelho, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”. Romanos 1:16.
Se o apóstolo Paulo disse que não tinha motivo para se envergonhar do Evangelho é porque, em seu tempo, para alguns, havia motivo para isso. O contexto dele é diferente do nosso, mas havia muitas similaridades em relação à oposição do mundo à pregação do Evangelho e dos valores morais dominantes em sua época. Se para alguns, crer em Jesus era motivo de piada, sobretudo para os gregos com seu panteão e para os judeus que esperavam um rei poderoso, para Paulo isso era motivo de orgulho, de júbilo.
Por quê? Essa é a questão!
Há uma diferença enorme entre os crentes que assumem publicamente seu estilo contrário ao mundo e de acordo com a Palavra de Deus e àqueles que, apesar de declararem crer em Jesus, vivem como se não o conhecesse ou se envergonham daquilo que ele exige de nós. A diferença está em como veem o Evangelho. Para admitir a virgindade perante os amigos; para negar-se a consumir bebida alcoólica; para cumprir a fidelidade ao cônjuge e tantas outras coisas é necessário ver o Evangelho como ele, de fato, é. E, como bem enfatizou Paulo, ele é o Poder de Deus para a salvação do homem.
Era isso que estava nítido para Paulo e que justificava sua vida por Cristo. Uma vez que ele tinha experimentado esse Poder, que havia sido transformado por ele e que o que valia era a nova vida que Cristo lhe ofertara, tudo mais havia se tornado inútil e a única coisa que o motivava era viver e desfrutar desse poder, que excede todo o nosso entender. (Filipenses 3:8).
Logo, está explicado porque alguns sentem vergonha em “remar contra a maré”, enquanto outros o fazem com prazer. Para esses alguns, o Evangelho não se tornou o centro de suas vidas; a futilidade do mundo ante a uma nova vida com Deus por meio de Jesus é algo desconhecido ainda; por fim, falta-lhes o amor quem vem do próprio Deus, onde tudo o que vem dele torna-se o nosso maior objetivo e prazer. Sem essas bênçãos do Evangelho, admito, fica complicado renunciar ao mundo. Isso porque ele ainda exerce sua influência. Para completar esse raciocínio, seguem-se as palavras de Jesus:
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” – João 14:21.
E como foi com Paulo deve ser conosco. O que define nosso cristianismo é a veracidade da nossa conversão. É ela – que é um presente de Deus, vale ressaltar – que nos faz odiar os manjares deste mundo. Se ainda não é assim, isso significa que o evangelho vivido é o anátema, humanista e o “da moda”. Queira Deus que você não esteja incluído no rol dos que se envergonham com as decisões que o Evangelho nos exige ou no rol dos que ignoram essas decisões. Mas se for, o conselho é o seguinte: peça a Deus pelo seu poder revelado no Evangelho. Ele, e não a religiosidade vendida por aí, é capaz de nos fazer amar sua vontade e de nos opor a essa cultura de afronta a Deus.
Apesar de eu destacar a questão do carnaval com a pequena estória no inicio, essa questão se abrange para todas as áreas de nossa vida em que nossa fidelidade a Deus é posta à prova. Para não termos vergonha da proposta do Evangelho, repito, somente o Poder de Deus em nós.
Para finalizar, eu não podia deixar de passar um recado que vi de uma amiga esses dias: aos cristãos que desejam curtir o carnaval, favor, não se esquecer de levar a máscara que carregam durante o ano dentro da Igreja.
Em Cristo,
Tiago Lino – Editor do Blog do Lino

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Perdão: o melhor remédio para a alma


Marcos 11;24-25 “24 Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis.
25 E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas.
26 Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas.
2 cor.2;10 E a quem perdoardes alguma coisa, também eu; porque, o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de Cristo; para que não sejamos vencidos por Satanás;
11 Porque não ignoramos os seus ardis.
Paulo fala que o perdão não deixa Satanás tirar vantagens sobre nós.
A fim de que Satanás não tire proveito sobre nós porque não devemos ignorar as suas intenções.
Quando é que Satanás tira proveito sobre nós?
Quando não perdoamos alguém que nos feriu.
- Há muitas pessoas entupidas de mágoa e atormentadas pela culpa.
- Há muitas pessoas prisioneira do ódio e vitima da amargura.
- O Perdão é o único remédio que pode nos trazer cura.
- O Perdão é a faxina da mente, a cura das emoções.
A única maneira de você tirar a sua alma do cárcere e perdoando e recebendo perdão.
Falar de perdão é mais fácil que perdoar.
O perdoa não é fácil é obrigatório e necessário.
Bíblia diz que quem não perdoa a sua alma é entregue aos atormentadores, aos torturadores de alma.
Quem não perdoa não pode orar.
Quem não perdoa não pode adorar.
O perdão deve ser completo e imediato e para sempre.